Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 1 de 1
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Distúrb. comun ; 35(1): e60143, 01/06/2023.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1436209

RESUMO

Introdução: A gagueira é caracterizada por interrupções no fluxo da fala, tais como bloqueios, prolongamentos e/ou repetições de sons, sílabas, palavras ou frases, comumente identificadas como disfluências atípicas, sendo frequentemente acompanhada por outras manifestações, como gestos de antecipação da gagueira, autoimagem negativa, tiques e/ou outras manifestações corporais. Objetivo: identificar as principais características manifestas na fala de uma criança que gaguejava, refletindo sobre os momentos de fluências e disfluências nas terapias fonoaudiológicas, visando o estudo do processo terapêutico. Método: Este é um estudo de caso com abordagem qualitativa, baseado em gravações em áudio de sete sessões fonoaudiológicas de uma criança (PG) de 6 anos, sexo feminino, que apresentava manifestações gagas e encontrava-se em atendimento em Unidade Básica de Saúde. As gravações foram transcritas, analisadas e discutidas com base na literatura. Resultados: As repetições foram mais prevalentes; os bloqueios ocorreram predominantemente em fonemas oclusivos e os prolongamentos, em vogais. Geralmente, a gagueira intensificava-se quando PG colocava-se na posição de autora e diminuía nos momentos em que ela não focalizava sua fala ou seu modo de falar, dirigindo sua atenção para outra atividade ou tópico discursivo. PG demonstrava relação negativa com sua própria fala. A quantidade de manifestações gagas diminuiu ao longo do processo terapêutico. Conclusão: O papel do terapeuta no processo terapêutico ao lidar com a construção da fluência, da autoconfiança e a desconstrução da autoimagem de mau falante da criança expressa a importância da atuação fonoaudiológica na gagueira infantil. (AU)


Introduction: Stuttering is characterized by interruptions in the flow of speech, such as blockages, prolongations, and/or repetitions of sounds, syllables, words, or phrases, commonly identified as atypical disfluencies, often accompanied by other manifestations, such as stuttering anticipatory gestures, negative self-image, tics and/or other bodily manifestations. Objective: to identify the main characteristics that marked the speech of a child who stuttered, reflecting on the moments of fluency and disfluency in the speech therapies, aiming at the study of the therapeutic process. Method: This is a case study with a qualitative approach, based on audio recordings of seven speech-language therapy sessions of a 6-year-old female child (PG), who had stuttered disfluencies and was being treated at a Primary Care Unit. The recordings were transcribed, analyzed and discussed based on the literature. Results: The repetitions were more prevalent; blockages occurred predominantly in plosive phonemes and prolongations, in vowels. Generally, stuttering was intensified when PG was placed in the author's position and decreased when she did not focus on her speech or her way of speaking, directing her attention to another activity or discursive topic. PG showed a negative relationship with her own speech. The amount of stuttering manifestations decreased throughout the therapeutic sessions. Conclusion: The role of the therapist in the process when dealing with the construction of fluency, self-assurance and the deconstruction of the child's self-image of a bad speaker expresses the importance of speech therapy in children's stuttering. (AU)


Introducción: La tartamudez se caracteriza por interrupciones en el flujo del habla, como bloqueos, prolongaciones y/o repeticiones de sonidos, sílabas, palabras o frases, comúnmente identificadas como difluencias atípicas, frecuentemente acompañada de otras manifestaciones, como gestos de anticipación de tartamudez, autoimagen negativa, tics y/o otras manifestaciones corporales. Objetivo: identificar las principales características manifestadas en el habla de un niño que tartamudea, reflexionando sobre los momentos de fluidez y difluencia en logopedia, para estudiar el proceso terapéutico. Método:Este es un estudio de caso con abordaje cualitativo, basado en grabaciones de audio de siete sesiones logopédicas de una niña (PG) de 6 años que presentaba manifestaciones de tartamudez y estaba siendo tratada en una Unidad Básica de Salud. Las grabaciones fueron transcritas, analizadas y discutidas con base en la literatura. Resultados: Las repeticiones fueron más prevalentes; los bloqueos ocurrieron predominantemente en fonemas oclusivos y las prolongaciones en vocales. Generalmente, la tartamudez se intensificaba cuando PG se colocaba en la posición de autora y disminuía cuando no se concentraba en su habla o en su manera de hablar, dirigiendo su atención a otra actividad o tema discursivo. PG mostró relación negativa con su propia habla. La cantidad de manifestaciones de tartamudez disminuyó con el proceso terapéutico. Conclusión: El papel del terapeuta en el proceso terapéutico cuando se trata de la construcción de la fluidez, la confianza en sí mismo y la deconstrucción de la autoimagen del niño como mal orador expresa la importancia de la terapia del habla en la tartamudez infantil. (AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Criança , Gagueira/terapia , Linguagem Infantil , Fonoterapia , Registros Médicos , Pesquisa Qualitativa
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA